O PPV, Portugal Pro Vida, grande fonte de risadas colectivas, no outro dia fez um post de uma imagem bestial na sua página.
Vejamos, em 1960, num cenário que se assemelha a Almada, para além de se usarem óculos ridículos, aparentemente não se acreditava em contraceptivos porque, como diz o povo, a sida é só coisa de maricagem.
Entretanto, reparamos que ao canto, na imagem, também está representado um sujeito a correr atrás de uma moça, numa espécie de premonição divina do violador de Telheiras.
Em 2013, o nosso cenário já é claramente diferente. Apesar de já existirem lentes de contacto, o casal leva agora um cão e um urso polar a passear de carrinho. Atenção, eu até me considero uma pessoa que sai de casa e convive bastante mas confesso que nunca vi tal coisa. E acreditem quando vos digo que, se isto realmente acontecesse, acontecia certamente na minha rua.
Por sua vez, é agora um grupo de moças a perseguir alguém, sendo que o que estão a empenhar são ramos de rosas, suspeito que tenham visto a Simone de Oliveira ou a Eunice Muñoz a passearem ali para esticar as pernas do reumático. Curiosamente ao cantinho, onde em 1960 estava um casal estranhíssimo, provavelmente representando ou um daqueles casamentos em que a mulher estava boa para casar aos 16 anos ou então uma relação incestuosa de tios e afilhadas, estão agora dois rapazes abraçados, um deles com uma barba impecável.
Para 2023, o grande e hilariante partido PPV, prevê que seja construída em Almada uma pirâmide de Gizé com uma cruz de David. Representando, talvez, o o próprio PPV, porque não há rigorosamente lógica nenhuma para explicar isto. Reparamos num sinal ao fundo que atira uma qualquer laracha racista, “paid white men” e ao canto do engate estão agora uns bonecos em cima uns dos outros, com animais à mistura…representando, claramente, um futuro filme do Sá Leão. Ou isso ou é uma réplica da gravura de Moisés na libertações do povo judaico. Há quem confunda muito as duas situações.
O casal ao centro, em 2031, é agora um casal bi-racial e, quiçá, pedófilo (nunca se sabe até onde vai o delírio do PPV), ou então estamos a complicar e é só uma representação do Brad Pitt com um dos filhos adoptados. Por fim, em vez do casal homossexual a dar um escandaloso abraço, temos agora uma espécie de Conchita a dançar com um cão.
Se em vez de espalharem o preconceito e a intolerância, capitalizassem a vossa criatividade para coisas minimante significantes, acredito que ainda vos podia ser dada alguma credibilidade. É que, meus senhores, se são, realmente, pró-vida podiam ser um bocadinho mais solidários e fazer campanhas de apoio à vida que já existe. Porque, não faz qualquer sentido ser contra o aborto ao mesmo tempo que também são de uma direita a favor das revisões dos subsídios sociais, que incluem muitas vezes o abono de família.
Isto, meus senhores do PPV, este tipo de imagens e mensagens foram só demasiadas Macieiras ao almoço.
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