In, Correio da Manhã
Leram?
Então agora digam-me: Quem é que acha que o jornalista que escreveu esta peça andou num colégio de padres até ontem, trata todos os amigos por 'tio' e usa paez??
Toda a gente.
Aliás, a julgar pelo acontecimento da notícia em si, eu duvido muito que desse tempo de alguém ligar para a redacção do CM a denunciar a situação, para depois o CM ainda decidir destacar alguém para cobrir o fantástico acontecimento. Não me parece que tenha dado tempo. Então o que é que pode ter acontecido? Mmmmm.. Pode o Miguel ser um dos banhistas que, e cito, "fugiram em pânico"? Pode o grupo do Miguel ser um dos frequentadores da praia do Tamariz, em que de dia se bronzeiam e de noite andam por ali de calças de ganga e camisa branca com blazer, bebericando gin tónico e tentando engatar pitas? Olhem que pode ser uma explicação muito válida.
Mas o que me chateia não é o Miguel poder ser beto. O que me chateia é que o Miguel podia ter-se limitado a dizer que foi uma cena de pancadaria com duas mulheres. Ponto final. O que é que interessa de onde é que são, são pessoas. Porque também sei, de fonte seguríssima, que para os lados de Cascais e Estoril baixaria é o que não falta. Mas não, o Miguel, quer esclarecer que os invasores são os turistas naturais destinos exóticos como a Amadora e refere insistentemente numa notícia de 3 parágrafos:
"Uma discussão entre duas mulheres terminou em confrontos, envolvendo dois grupos de jovens da zona da Amadora, o que levou dezenas de banhistas a abandonarem a praia."
"O forte calor que se fazia sentir levou centenas de pessoas ao areal do Tamariz, incluindo grupos de jovens da zona da Amadora e de Sintra."
"A violência estendeu-se, rapidamente, a dois grupos de jovens da zona da Amadora, que se encontravam nas imediações do local da discussão."
E o que mais me mete nojo é que sei que há muita gente sempre à espreita destas abordagens noticiosas para destilar medos e ódios (e consequentemente erros ortográficos). A prova? Foi só clicar nos comentários.
Esta foi uma notícia com uma abordagem chamada a "abordagem Carris", é aquela que separa o mundo entre os urbanos e os suburbanos.
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