In, Correio da Manhã
Caramba, ainda pensei que tivesse agendada para dia 1 de Abril e assim ainda havia esperança.
Mas ok, vamos dar o benefício da dúvida, é que lá por ter as palavras obra e Margarida Rebelo Pinto na mesma frase, não quer dizer que seja só pura ironia. Quer dizer, a probabilidade é que seja, mas não vamos já estar a julgar feitos ignorantes.
Como já dizia o outro, let's look at the trailer.
Epá.....
F*da-se. F*******da-se.
Asneiredo em quase todos os diálogos, com especial incidência nas palavras "Cabrão", "Foda" e "Broche", porque se o Fernando Rocha tem piada, imaginem gajas a dizer isto, tem logo bué mais piada e é bué moderno. CHECK.
O tema do amor abordado de forma ressabiada? CHECK!
Diálogos com expressões em inglês, porque é um filme super jovem? CHECK!
Feminismo de sutiã push up em que "os homens são uma merda": CHECK!
Cenas de sexo, possivelmente gratuitas à la cinema português? CHECK!
Amigo gay? Este por acaso não sei. Mas que faz parte do cliché, faz.
Isto é, no fundo, a prova que adaptar uma obra, (consegui dizer isto sem me rir), da Margarida, não é tarefa para qualquer um, embora a julgar pelo trailer se tenha salvo uma boa realização do Joaquim Leitão.
Nunca fiz as clássicas distinções sexistas só porque o meu pai nunca fez nada em casa ou porque algum gajo me pôs os cornos.
Apesar de conhecer as estatísticas que reforçam por exemplo a questão salarial entre homens e mulheres, eu não sou feminista, nunca fui. Até um homem é só um ser com uma pila, e a pila não pode julgar um indivíduo (bonito isto agora). Mas bom, só isto é suficiente para eu odiar este tipo de criações feministas contemporâneas de supermercado, especialmente as mal feitas e mal aprofundadas.
Porque se é para ser feminista à séria, então a Margarida podia considerar pôr-se de maminhas à mostra e, como até gosta de escrever, podia até rascunhar uns lugares comuns na barriga, por exemplo algo sobre o fosso salarial entre sexos, e ir para a porta da AR protestar...O problema é que ela não gosta destas actividades cívicas extra-curriculares, é pena..quem sabe se até não podia fazer alguma coisa de jeito pelo mulherio.
Claro que isto é um tipo de história que vende em qualquer lado do mundo, temos presente o exemplo do Sexo e a Cidade, que até aprecio, mas isto é uma abordagem sem aprofundamento nenhum do género feminino, uma abordagem com muito menos talento no geral..(antes que comecem com coisas...sim, eu já li um livro da Margarida Rebelo Pinto, se falo é porque já li de facto. Que outra forma teria de saber se é mau? E sim, já que são quase todos praticamente iguais, ler um bastou-me.)
Mesmo com um quarto de século, já não tenho paciência para este tipo de merdas: "Ai o amor é uma merda, os gajos não prestam..são burros e desarrumados e cheiram mal e comem as nossas amigas e não são românticos e passam os dias a jogar playstation com os amigos e não se lembram de datas especiais. Graças a Deus que existem os vibradores e que não precisamos deles para nada, mesmo quando damos por nós a uma sexta-feira à noite a chorar agarradas a um pote de gelado a ver comédias românticas, ou quando os nossos destinos de saída com as amigas se mudam para as Docas porque toda a gente sabe que a probabilidade de levar um homem para casa é maior e quem sabe se um gajo de camisa de alças não possa vir a ser o meu príncipe encantado." (Desculpem, eu não vi o filme nem li o "livro, mas algo me diz que vos estraguei a surpresa.)
Fico a aguardar pela classificação do Público ao filme, que tem sempre a capacidade de proporcionar belos momentos de diversão.
Mas agora quero ver quem é que é capaz de dizer "Fui ver o filme, mas o livro está bem melhor."
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