In, Expresso ( 8 de Abril de 2010)
Um pouco de nostalgia para avivar as memórias.
Em 2010, Cavaco atirava com toda a força o diploma do casamento para o Ratton, já que nunca quis ter directamente nada a ver com a evolução da sociedade. Nunca tendo passado de neandertal, é uma coisa que sempre lhe fez alguma confusão.
O diploma, entretanto já aprovado, define o casamento como "Casamento é o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem construir família mediante uma plena comunhão de vida". Claro que, pelos vistos, família não inclui filhos. Toda a gente devia saber disso. Adoptem uns canitos e dêm-lhe um nome de gente, ou um porquinho-anão que combine com os cortinados, o Cavaco sabe como são importantes estas questões para a paneleiragem.
Mas porém, ficava a anotação esperançosa de que não seria impossível, no futuro, a adopção vir a ser contemplada. "Paneleirices à bruta não! Mas querem logo ser normais de mão beijada? Era só o que faltava.", não disse, mas possivelmente pensou, o nosso representante máximo.
E adivinhem quem chegou.
Exacto. O futuro.
In, Público
O Cavaco, se por acaso os tivesse no sítio, teria vetado imediatamente a questão, mas para isso teria de deixar de ser o Cavaco. E, neste caso, o Cavaco tê-los no sítio, seria um bocadinho transformismo, e isso é coisa de excomungado e para isso já nos chega o Lourenço da Casa de los secretos.
Mas o que é o referendo, em si mesmo?
São duas questões apenas, sendo que aprovar a primeira, sem aprovar a segunda, é um contraditório.
1º – Concorda que o cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo possa adoptar o filho do seu cônjuge ou unido de facto?
2º – Concorda com a adopção por casais, casados ou unidos de facto, do mesmo sexo?
Basicamente, se o referendo acontecer, arrastado por meses e meses, porque não há nada mais importante para o país neste momento, e se referendamos estas merdas é porque somos estupidamente ricos, o que vocês vão decidir é: São vocês uns Marinhos Pintos da vida, ou não. É só isto que vocês vão decidir.
O Miguel Sousa Tavares está a fazer figas com os pés, o César das Neves acabou de entrar num autocarro da Barraqueiro rumo a Fátima e o Mário Machado já prometeu um rodízio de galinha-preta caso o referendo vá para a frente.
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