Vamos falar de coisas sérias, porque hoje acordei muito, muito mal disposta. Aliás, estou furiosa!
Mas desde quando é que se referendam direitos fundamentais?
É que eu era pequena mas lembro-me dos meus pais me dizerem que vivíamos numa democracia.
Portanto, isto se calhar é tudo um mal entendido. Isto é o mesmo que referendar se as mulheres podem votar. É estúpido, certo? Pois.
Diz então o PSD que quer referendar "questões estruturantes da sociedade portuguesa".. Não, meus senhores, o que vocês querem é referendar direitos humanos. Ponto. E isso é feio e devia-vos dar direito a irem para o canto da sala virados para a parede, depois de escreverem 100 vezes no quadro "Vou deixar de ser hipócrita".
Mas expliquem-me, é que sendo que os trabalhos sobre este projecto, inciado em Maio do ano passado, estavam no bom caminho e na recta final, que prioridades são essas agora de querer fazer um referendo? Um referendo que vai afastar a discussão pública de coisas que realmente nos interessam, e que não vos interessam tanto a vocês, um referendo que nos vai sair do bolso. Não passa de uma manobra politica para acabar ou adiar a questão para a próxima legislatura, não é? Espertinhos.
Estes senhores dizem que estão preocupados com o que a sociedade, as famílias, vão pensar desta nova realidade, a de ter uma Joaninha, filha do Luís e do Miguel, ou a de um Tiaguinho ser filho da Maria e da Filipa. Mas oiçam, perguntem-me a mim que eu sei o que é que eles estão a pensar e acabamos já com esta discussão. O que as nossas famílias pensam é: O que é que eu posso comprar este mês para o frigorífico, ou quantos livros novos vai ter o meu filho para o ano, ou a prestação da casa aumentou outra vez e não consigo esticar mais o ordenado.
Viram como arrumei logo com esta questão?
Porque raio é que alguém acha sequer legal propor esta brincadeira?
Quem é que foi o atrasado mental que pensou nisto?
Ah.
Foi o Hugo Alexandre Soares. Este jota, que se farta de subir na escada do partido, que só me apetece chamar nomes feios, como se Hugo Alexandre não fosse mau o suficiente.
Como Jota, vamos ouvir o Hugo a falar do seu carreirismo para o conhecermos um pouco melhor:
Desculpem, mas é que o carreirismo político das jotas é algo que nunca me deixa de entreter.
O que é a co-adopção, pergunta a opinião pública (Não confundir com adopção, porque essa já foi chumbada duas vezes no parlamento com o argumento "Estes maricas também não queriam mais nada, não? Qualquer dia querem ser normais." Na verdade eu não sei se alguém realmente disse isto, mas aposto que muitos pensaram):
In, Público
Ou seja este referendo, além de alimentar preconceitos primitivos sobre homossexuais ainda prejudica verdadeiramente as crianças.
Mas calma, não vamos já supor que ter dois papás não nos vai transmitir sida ou transformar automaticamente os petizes em artistas do Finalmente. Temos de ouvir o que é que os profissionais têm a dizer sobre isto, nomeadamente uma das maiores intituições especialistas que analisou este caso:
Caramba, estes gajos deixam-me mesmo frustrada.
O CDS e o PSD são uns maricas que dizem que vão fazer a sua parte e que do lado deles tanto a adopção e a co-adopção nunca irão passar. E eu assumo aqui que também irei fazer a minha. Referendem, que não vai haver maior gozo que ajudar a lei a passar.
Disse.
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