Acho sinceramente que cada um de nós, que seja multiplaformas e que se assuma num determinado sector, deve ter, muitas vezes, momentos em que lhe apetece expôr situações que ditas em voz alta para quem quiser ouvir pode causar alguns dissabores. E a verdade é que existem muitas orelhas a tentar escutar atrás da porta. Acredito que as coisas que efectivamente se dizem em voz alta são filtradas e coadas. Acredito que se puséssemos o nosso Eu diplomático de lado e perdéssemos esse filtro era o caos.
É óbvio que me incluo nessa equação. Faz parte. É assim. Sim, é verdade que mesmo neste blogue me assumo como ser individual, pessoal e intransmissível mas o bom-senso muitas vezes é inimigo do impulso e da nudez de exposição. Começo a perceber que custando caro ou barato, existe sempre um preço a pagar por tudo o que se faz. Já dizia o Variações, "se a cabeça não tem juízo o corpo é que paga". E ele sabia do que falava.
Quando de repente aparece uma "personagem" como a do @spindoutor que se descreve como "Um olhar atento ao mercado das relações públicas e comunicação. Um misto de alter ego da Meios e Publicidade e do Briefing com a Voz da Casa dos Segredos" é sinal de agitação nas águas da comunicação.
Primeiro porque não se sabe quem está por detrás da personagem e além de gerar um clima de suposições, existe sempre o risco de ser uma pessoa que não estamos à espera e que se calhar nem temos boa relação com ela.
Segundo, porque, escondida atrás de uma imagem, o que cultiva o fascínio pelo mistério, essa pessoa pode virar as atenções para nós e não existe um meio de defesa completamente eficaz que nos salvaguarde de especulações ou nudez profissional.
Bom, mas a verdade é que para uma pessoa recém-chegada a este mundo só graças a estas plataformas e personagens sectoriais é que se começa a perceber aos poucos a relação de certas pessoas com certas pessoas de certos meios, certas entidades patronais e certas associações. Agradeço pela vertente educativa que dão.
Não sei se as pessoas andam mais nervosas, com sentimentos à flor da pele por alguma razão em especial, mas a verdade é que tenho assistido nestes últimos tempos a confrontos e exposições públicas que revelam um grande ataque à reputação, especialmente da profissão. Desde ataques pessoais a alimentação de boatos a compras de bilhetes de idas ao caralho.
Acho mesmo que, mais do que se escrever sobre ódios de estimação ou alimentar um clima de superioridades e por vezes jocoso, que em nada ajudam à dignificação de um sector, se devia apostar em pôr as diferenças de lado e ironias à parte, de forma a desenvolvermos a nossa actividade no bom sentido. Pois acho mesmo que as querelas mais recentes, muitas protagonizadas por 'profissionais de referência' não têm sumo nenhum para serem fundadas em praça pública.
Uma coisa é ter pessoas a tentar escutar atrás da porta, outra é escancarar-lhes a porta.
Acho que se deveriam aproveitar essas vozes, que têm força para gritar mais do que eu ou qualquer pessoa que esteja na base da cadeia alimentar, para coisas mais interessantes e saudáveis como a criação de uma Ordem de Consultores de Comunicação por exemplo.
Já dizia o Variações:
"Quando a cabeça está convencida
De que ela é a oitava maravilha,
O corpo é que sofre"
. Nem o Portugal-Islândia m...
. Não é mais um texto de um...
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