Já estão bêbados?
Se não estão, deviam estar, porque depois vão ter de esperar até ao Carnaval para terem outra vez o pretexto perfeito para acordar no dia a seguir com um gremlin ao lado com hálito a vodka laranja do Pingo Doce.
Eu não sou a Maya, graças a Deus, mas também sou capaz de fazer uma previsão sobre a vossa passagem de ano:
Sei que muitos de vocês estarão a uma chamada de distância para o 112 e acabarem a brindar com soro e uma lavagem ao estômago. Outros irão parar no Terreiro do Paço ao som de Pedro Abrunhosa com uma garrafa de raposeira na mão direita. Se o vosso ano começar assim, não há pé direito nem cueca azul que vos safe.
Bom, mas aconteceram coisas em 2013.
Destaco as mais importantes:
Bom, mas estamos aqui a brincar e a é verdade é que o tempo passa e nós nem damos por isso.
Já estamos quase em 2014. 2014!
Ainda no outro dia se andavam pessoas a matar por causa do bug do milénio e já se passaram 14 anos dessa brincadeira.
Hoje também me lembrei do processo Casa Pia..acreditam que já fez 13 anos?
Não se sentem demasiado velhos? Os meninos da Casa Pia com esta idade também já eram.
Mas é bom pensarmos nestas coisas para sentirmos o tempo e o querermos aproveitar mais.
Ah, e por fim, queria deixar o meu agradecimento ao Tribunal Constitucional por este ano! Obrigada por tudo.
Resoluções para o novo ano? Nenhuma. Porque só pus os pés no ginásio umas 5 vezes, e o ano correu-me muitissímo bem. É continuar.
Bom 2014, minha gente.
Vou comer uma passa e beber um gole de champanhe à vossa saúdinha ( menos pelas pessoas chatas e irritantes que dizem "Até para o ano!" ou "Já não te via há um ano".)
P.S: não se assustem com o fogo de artifício, a menos que tenham ido passar o fim-de-ano à Reboleira.
In, GQ Portugal
O ano ainda não começou oficialmente e já temos capas de Janeiro.
É espectacular. Sinto-me numa cápsula do tempo.
A revista GQ portuguesa decidiu ilustrar o homem GQ, que nos Estados Unidos é o Brad Pitt e em Portugal o Tony Carreira.
Pesando um e outro, acho que saímos a perder. É que se em Portugal o equivalente a um Brad Pitt é um Tony Carreira, tenho a dizer que estamos realmente fod$%s&.
Mas vejamos, o que é que podem ter em comum estes dois sujeitos?
Por um lado o Fight Club, por outro o Pavilhão Atlântico.
De um lado sex symbol internacional, do outro sex symbol da Pampilhosa da Serra.
De um lado Angelina Jolie e Jennifer Aniston, de outro Fernanda.
De um lado 6 filhos multi-culturais, de outro 3 filhos que 'cantam'.
De um lado 3 indicações para o Óscar, de outro nem uma a um globo de Ouro, mas algumas de plágio.
Hmmmm...assim à primeira vista não estou mesmo a ver, mas fiquei curiosa.
In, Correio dos Açores
Estou a transbordar de espírito natalício!
Se nos próximos dias não fizer "Gorda" nenhuma, é porque das duas uma: ou entrei em coma derivado ao diabetes ou fugi com o Circo Cardinalli.
A julgar pela capa, quem também está maluco com isto é o jornal Correio dos Açores.
"Uma prenda para o menino jesus", complementado, sem sentido absolutamente nenhum, com uma foto de um Pai Natal improvisado, aparentemente tirada numa cave, e com um menino, com ar de quem está ansioso por ter idade suficiente para ser ateu, lindamente acompanhado por um senhor que encaixa mais no perfil de Pai Natal que o rapazola que está mascarado. Se só isto já não é um bonito postal de Boas Festas, então não sei o que é.
A notícia em si também vale muito a pena.
"O que dar ao Menino?", questiona o jornal dos Açores. Mas qual menino? O Jesus? O da foto? Já estamos demasiado confusos.
Mas continua a "notícia" com uma sugestão de Natal citada da Bíblia, que toda a gente sabe que são as melhores, "Tudo o que fizerdes ao mais pequeno dos meus irmãos a mim o fazeis". Ok. Devemos dar ao Menino boas acções. Entendido.
Mas depois, o raciocínio desta notícia volta-se a tornar tão confuso como tentar entender as crónicas do César das Neves.
Escreve o jornalista: "Não encontraremos dificuldades em escolher uma prenda, pelo contrário, não nos faltarão oportunidades para nos fazermos presentes na vida de tantos irmãos nossos, que vivem com pequenas reformas, ordenados ou rendimentos." Ok. Tudo bem. Reforçar a ideia de boas acções. Certíssimo.
Entusiasma-se, subitamente, o jornalista-que-pelos-vistos-se-calhar-acumula-funções-como-padre-da-paróquia: "Alimentos, roupas...novos ou usados podem enriquecer muitas cabanas ou grutas que pouco ou nada têm (...) A minha prenda será mais um ano de catequeses, melhor preparada e mais rezada."
COMO?! Tudo bem que eu já não vou aos Açores há uns anos, mas "cabanas ou grutas"? A sério? Pois claro que nada têm, nem dá jeito porque com a humidade estraga-se tudo. E, apesar de sugerir que se ofereçam alimentos ou roupa aos mais necessitados, o que é que o jornalista/pároco vai oferecer aos Moglis açoreanos? Uma casa? Um cabaz de alimentos? Cobertores? Um trabalho?
Não. Catequese. Exacto.
Porque não ter o que comer, ou onde viver ou até ter uma profissão, é uma coisa, não ter a profissão de fé é outra, pelos vistos bem mais grave.
A igreja a ensinar prioridades desde que vieram 3 Reis Magos, e que só um deles é que teve a decência de oferecer alguma coisa que servisse para comprar fraldas.
Bom Natal!!
E cuidado com os brindes dos bolos-rei.
É quase Natal.
Quem me conhece sabe que passo o ano inteiro a contar os dias para a consoada.
Bom, como é lógico toda a gente já fez a sua lista de prendas e já tem uma ideia do que vai pedir por cada passa que vai meter na boca ao som das badaladas de um reality show qualquer.
Falar de desejos para um novo ano e não nos lembrarmos do desejo da mala Chanel da Pepa é praticamente impossível.
E que diz mala, diz bolsa..
E quem diz bolsa, diz Bolsa de Voluntariado.
(Viram? repararam neste raciocínio espectacular e nesta transição extremamente subtil?)
E hoje, ainda por cima, é o dia em que se comemora o Dia Internacional da Solidariedade Humana, que por calhar dia 20 de Dezembro é dia que vai ser preenchido por viagens a centros comerciais, palmadas em crianças em lojas de brinquedos e chatices em filas para embrulhar presentes.
Aproveitem o espírito de solidariedade, a viragem de um ano e as habituais bucketlists e conheçam projectos de voluntariado para começar o ano como deve de ser.
In, Vidas CM.
O José qualificou este momento como o maior susto da sua vida, e isto dito por um homem que assumiu ter sido violado é uma relativização do caraças.
Estava José em Oliveira do Bairro, região descrita por José como simplesmente "uma localidade", quando embateram num carro que travou num sinal verde. Esta notícia num tweet seria "Castelo Branco voltou a bater na traseira", but what's new?
O curioso aqui é que José confessa que estava rezando, não sei se ajoelhado ou não, porque vai que o veículo em que seguia era uma carrinha de um clube de rugby e aí o que não falta é espaço. "Ia mesmo devagar, tenho testemunhas disso", diz, e nós acreditamos.
Admite também que o que o fez entrar em pânico foi o aribag disparar, normal, já que José, possivelmente, não se deve lembrar a última vez que viu um.
Mas enfim, José voltou de taxi para Lisboa, que de Aveiro até Lisboa que é a corrida de sonho de qualquer taxista. E José ainda conseguiu ir aos leilões, super descontraído.
Querem saber que mais? Sempre gostei do personagem do José, e cada vez gosto mais.
É um dos meus guilty pleasures.
Ok.
Admito que isto agora possa ter soado realmente mal.
Nílton, vamos falar de coisas sérias.
Prometo ser breve.
Não vou fazer nenhuma apreciação do teu tipo de humor, porque cada um tem o estilo que tem e o mundo só tem a ganhar com esta diversidade. Não gosto, não vejo. É uma equação simples.
Não me conheces, e eu de ti só de ouvir falar.
Eu trabalho em criação, sou publicitária, escrevo coisas..e é simplesmente nesta condição que te venho escrever.
Não estou nisto há muitos anos, mas se houve uma coisa que percebi logo é que o trabalho de um autor, de uma pessoa que trabalhe em áreas criativas, é um trabalho de actualização diária, constante, porque, como é lógico, precisamos de ver o que é e já foi feito para fazermos diferente. É a nossa OBRIGAÇÃO, e é realmente um trabalho à séria e que tem de ser levado a sério. Ponto final.
Acho que estamos todos de acordo.
Reiventar a roda com uma pistola chamada prazos, apontada à cabeça, é uma tarefa árdua e de uma grande responsabilidade - não tanto como ter andar 50km para buscar água num país do 3º mundo - mas é isso que faz do que nós fazemos uma profissão a sério, porque eu sou da opinião que criativos somos todos.
O que é isto, em termos práticos? Simples.
Se eu tenho a ideia para uma campanha, antes de a apresentar tenho o dever de ir ver, de pesquisar, se já foi feita. É o meu trabalho, faz parte das minhas funções, e não sou eu que estou a inventar isto..está lá na descrição da função de criador.
Por três razões: pelo amor ao meu trabalho, pelo respeito do trabalho dos outros e pela consideração com o meu público.
Tenho demasiado apego pela minha carreira e pela educação que me deram…e no fundo, é porque não é para isso que me pagam.
Claro que a fronteira de "foi inspirada" e a "foi copiada", às vezes, é muito ténue, depende sempre da sensibilidade de cada um. E, se por algum infortúnio isso acontecer, porque ninguém está livre disso e há coincidências, tenho também o dever de mostrar humildade e me desculpar..tenho de ser responsabilizada, ponto final.
Em Portugal, a propriedade intelectual é altamente negligenciada, e eu sei do que falo porque infelizmente também já fui alvo de apropriações menos inocentes. Basicamente, nesta Ocidental Praia, estamos todos a depender do bom senso e da boa educação de cada um..e é por isso que trabalhar em criação é um trabalho, por vezes, muito ingrato.
Isto, isto NÍlton, que tu dizes para justificar o teu trabalho, são argumentos de merda.
Só reflectem a tua preguiça em fazer piadas sobre a "actualidade", que pelos vistos TODA A GENTE já fez, dois dias depois de acontecer...e a tua monumental falta de ética. Ofendem-me.
Assustam-me pessoas como tu, que representam tudo aquilo que eu abomino na indústria e o que a tornam tão ingrata.
Resumindo, o que eu te queria pedir era isto: Pára com isso, por favor.
Nota: Antes que se ponham com coisas, aquela imagem de um manguito como imagem de perfil, não fui eu que a alterei em photoshop, foi mesmo o Nílton que a colocou..algo me diz que é para simbolizar toda a sua humildade, a sua melhor qualidade.
In, Correio da Manhã
Da magnífica região do Fundão não só vêm as cerejeiras em flor, os maranhos ou as papas de Carolo, mas também muitas parafilias.
Ah, e a pensar que nestas coisas da religião eram mais os problemas morais que impediam estas coisas.
Guess not.
"Deficiência física no pénis não o impedia de ser passivo numa relação, diz o tribunal"
Claro que não..mas nem era preciso ser o tribunal a dizer isso, toda a gente que já viu o Brokeback Mountain sabe, mesmo sem querer, o que é um activo e um passivo. Hum...esta defesa do arguido é muito fraquinha.
A juíza diz que "o sacerdote tem distorções cognitivas", eu digo que "o filho da mãe é um doente mental que devia ser vestido de Carmen Miranda e levado a desfilar só de chapéu de frutas na festa de Natal da Carregueira."
São opiniões.
In, TV 7Dias.
É tão bom perceber que, para a TV 7Dias, lavar escadas é uma valente tragédia.
Nem Sófocles teria escrito melhor trama.
Para a revista, fazer limpezas é o pior castigo do mundo, eu percebo se a limpeza for a do gabinete do Taveira, mas pior do que ser a pessoa de esfregona na mão e com a manicure por fazer, é ser o filho dessa mesma pessoa que, muitas vezes nem sabendo pegar num pano do pó, está previamente condenado a uma vida inteira de sofrimento.
Era a mãe da rapariga ser puta para pagar o condomínio que aí já não era um drama assim tão grande, até porque toda a gente já viu o "Pretty Woman".
Senhores da TV 7Dias, eu não sei mas quer-me parecer que uma boa parte das pessoas que vos sustentam são essas pobres coitadas que cheiram a lixívia, sendo que pelo menos duas delas até são minhas tias... E olhem, eu não sei o dia de amanhã, mas um dia que tenha algum azar dos grandes e calhe em aparecer numa revista vossa, gostava que pusessem: "Cátia, uma vida privilegiada. Família lava escadas para pagar o condomínio."
Sim? Fazem-me isso?
Boa, ficamos combinados.
In, Correio da Manhã
A sério Correio da Manhã?
A sério que o verbo que acharam que "bater" é o verbo mais indicado para uma notícia com a Bárbara Guimarães?
Aposto que a malta do Correio da Manhã estava um bocado indecisa entre o "rebenta", o "espanca", o "espatifa", o "dá-lhe-umas-belinhas-para-ver-se-aprende-a-não-queimar-o-arroz", o "abriu-a-boca-depois-do-Benfica-ter-perdido".
Então mas toda a gente bate na Bárbara? Já não chegava alegadamente levar na corneta do ex-marido, agora até apanha da Teresa Guillherme?
Se bem que comparando os níveis de testosterona e virilidade do Carrilho com a Guilherme sabemos todos, perfeitamente, quem é que aleijou mais.
O Correio da Manhã tem mesmo a sensibilidade de um camião tir.
. Nem o Portugal-Islândia m...
. Não é mais um texto de um...
. Isto não é uma crise de r...
. Verão é paixão, é cerveja...
. Eis como o casamento entr...
. Mas isto não é um profess...
. O que não te perguntaram ...
. O que não te perguntaram ...
. O que não te perguntaram ...
. O que não te perguntaram ...
. O que não te perguntaram ...
. O que não te perguntaram ...
. O que não te perguntaram ...
. Duas mil pessoas? UPPA, U...
. Não é preciso abortar par...
. Camões, partiste um mês c...
. O que não te perguntaram ...
. PPV, o culto que tem medo...
. Broadway Shows
. Reflexões de um cão com pulgas
. Briefing
. Burlesque Shows
. Jugular
. Hiper W
. We Find
. GP
. Obvious
. SomeOps
. PiaR
. Relações Públicas sem Croquete
. Broadway Shows
. Reflexões de um cão com pulgas
. Briefing
. Burlesque Shows
. Jugular
. Hiper W
. We Find
. GP
. Obvious
. SomeOps
. PiaR
. Relações Públicas sem Croquete