Sometimes, I wish I was adopted so my father could be Al Pacino.
Não caias.
Repito isto vezes sem conta com a esperança de ir cansando o pensamento de ti.
Por favor não me deixes cair.
Not again.
Por uma vez na vida mantém-te firme e escolhe não cair, já que não podes escolher o resto e, verdade seja dita, as tuas escolhas nunca são as mais felizes.
Até os planetas se alinham para que dê errado.
Ok, esquece. Nunca me deste ouvidos.
Quando metes alguma coisa aí dentro não há nada que ta tire da ideia não é?
Então aproveita a queda livre.
E depois não digas que eu não te avisei.
You fool.
P.S:
Há pessoas que te inspiram.
Não importa o local, o que se comeu, o que se bebeu, se estavas sentado ou em pé...não foi o que disseste ou ouviste, o que partilhaste ou o que recebeste.
Sei lá.
Não importa.
Importa sim o que sentiste. O que ocupou o espaço vazio à tua volta. Pode não ter sido nada de especial mas foi especial o suficiente.
Há mesmo pessoas que te inspiram simplesmente por estarem ali.
Teres dito que vieste dali e não de acolá e que estando aqui só pensas em ir para lá, em voz alta, fez-te ouvir esse discurso que regra geral não passa de um monólogo repetido vezes sem conta entre o teu aparelho cognitivo e as tuas pulsações.
De repente escutas-te e as coisas fazem-te mais sentido e ficas menos ansiosa.
Hoje fui inspirada.
Percebi com isto que, para receberes este sopro do que não é visível, precisas de te sentir no mínimo confortável, e este estado pode ser mais difícil do que parece à partida. Foi-te estranhamente bom estares ali e é deliciosamente rico o que levas para casa e que te faz estar sentada a comer com o portátil no colo, porque, mesmo que num estilo literário trapalhão, estas-te a borrifar para o resto e precisas mesmo de escrever isto agora.
Estou inspirada e não faço a mínima ideia porquê.
Thank you, I guess.
Voltar.
Com os dois pés.
Acho que nunca estive tão assustada em toda a minha vida.
É mais fácil ir que voltar. Surpreendentemente.
Porque quando vais e soltas finalmente as amarras da costa do coração, sentes aquela vibração miudinha pela espinha acima que é tão intensa, que tu que nunca te viciaste em nada, aceitas o vício de ir..e vais com direito a tudo, desde os abraços molhados da mãe aos lenços brancos que ao longe se vão transformando em pombas brancas de liberdade. Pelo menos na tua cabeça vão - quem não gosta de lirismos atire a primeira pedra.
E choras muito. E gritas com a cabeça fora da janela que queres voltar para trás, principalmente quando o caminho é mais sinuoso e te lembras que te esqueceste dos comprimidos do enjoo na mesinha de cabeceira - a mamã bem que avisou mas quiseste levar isto da independência demasiado a sério.
Uma viagem em que, muitas vezes, nem a ti própria te suportas. Vais nesse medo todo do desconhecido mas com a íntima excitação da oportunidade dourada que conquistaste. "Se eu soubesse o que sei hoje faria as coisas de maneira diferente". Fazes contas de cabeça. Quantas vezes a vida te consome mais do que tu a ela? Cabra.
Tela em branco. Tábua Rasa. Estaca 0. Ou como dizem os ingleses, que não sei porquê soa sempre melhor naquela nossa parte cinematográfica do cérebro, fresh start.
E vais. Para onde ninguém te conhece. Onde até tu vais ter o prazer, e a inevitabilidade, de te conhecer.
E quando finalmente aterras consomes a vida desenfreadamente por tudo aquilo que ela te fez e fá-la pagar pelo que não te deixou fazer antes..
Dás-te ao luxo. Metes-te a jeito. Arriscas viver numa ilha.
Porque ali as coisas são só mais ou menos verdade de meias verdades. Porque sabes que se correr mal podes sempre fazer marcha-atrás e já está. Desenvolves a vital necessidade de ires beber a casa de vez em quando, porque as meias verdades dão-te saudades de ti.
E até isso é diferente. Quando voltas a pé coxinho, sabendo que é só paragem para te abasteceres, tu mesma és diferente…porque só vieste cá de visita e como convidada que és sabes, só tens é de ser bem recebida e a tua maior responsabilidade é limpar os pés antes de entrar.
O que é que te pode ter corrido mal?
Teres Oferecido cópias autografadas do livro da tua vida e arriscado a que não gostassem da história. Teres Sido de um momento para o outro atingida por aquela coisa à primeira vista e teres-te tornado em personagem de uma história escrita a duas mãos. Uma cá e uma lá. Uma história dividida entre o ir e o voltar.
Fechaste os olhos e deste-lhe a mão. Se te pediu calma acedeste, e de mãos dadas aceleraste o passo do teu coração sem que se tivesse apercebido. Deixaste-te iludir com truques de magia porque estás cansada de tentar adivinhar tudo e é tão bom quando te acontecem coisas que não consegues explicar.
Quando voltaste, e quanto mais o tempo passa, percebeste que uma das mãos criadoras se tornou, ou foi, invisível, que talvez nem sequer existiu..fez parte de um golpe da tua imaginação fértil e de uma necessidade de faz de conta. A meia verdade final que foi capaz de te iludir e magoar de verdade.
E regressar deixa-te aquela sensação agridoce na boca que te chega a enjoar o pensamento.
E as coisas são como são.
Perder um jogo em que nem sequer deste cartas acontece.
A verdade é que te deste ao luxo de viver estas histórias, metade a sério metade a brincar, que nunca chegam a destinos nada de especial. São toscas. Ficam quase sempre a meio, vividas pela metade, a metade do brincar.
E agora que voltei, pega-se na caneta e faz-se tudo outra vez.
Agarra na aprendizagem por experiência e leva só a que te interessa…não leves tudo, porque a graça está quase toda em sermos um bocado parvos. Porque somos instintivamente idiotas e sabe tudo muito melhor assim.
Transformas-te. Regressas. E percebes que nada mudou por aqui…só tu.
E a ansiedade por sair regressa novamente com a diferença de desta vez ser por sobrevivência, seja lá o que isso for.
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