10 milhões não é muito dinheiro?
Eu não sei, mas 10 milhões é mesmo à prémio do euromilhões, ou seja, é daquelas coisas que jogamos uma vida toda com a esperança que algum dia nos calhe qualquer coisinha. À pergunta que fazem os senhores do euromilhões "Está excêntrico?", a Super Bock, responde "Então não estamos?" com o mesmo jeito de quem compra um Ferrari mas não passa dos 60 km/h.
Não Super Bock. Não.
Se calhar estou mal habituada. Vejo campanhas da Andes, da Quilmes, da Budweiser, da Heineken, e fico com a impressão que a Super Bock se calhar ainda não se apercebeu de que é uma cerveja. E por acaso portuguesa.
É que o machismo, se bem representado com um conceito filho da mãe por detrás..venha ele! Agora machismos desenvolvidos desta forma...é quase a mesma ideia desde 1576.
Outra coisa, senhores da Super Bock, a não ser ao pé de minha casa, ali para os lados da Conde Redondo, não existem moças a mostrar as cuecas numa conduta de ar, em plena luz do dia em jeito de bailarina exótica. (Ok, isto já são pormenores.)
Pessoalmente considero a assinatura fraca. Sem vontade. "Bom. Óptimo. Super" é roubar um bocado da ideia à Floribela que eternizou o "Super, Hiper, Mega, Ri-Fixe", e reparem que, mesmo para uma pesssoa que falava com árvores, o super ficou lá atrás.
Ainda se propõem a estar presentes em áreas de música, futebol e verão. E, por este andar, varão também.
A minha apreciação global é que perde pela falta de ideia, falta de emoção e pouca graça. Como marca portuguesa, não tem nada que nos ligue a ela, falta-lhe identidade...podia inclusivamente ser uma campanha daquelas feitas fora que é só chegar ao país e traduzir.
Dizem que mudaram (inclusivamente de agência), e acaba nisto. Uma certa desilusão confesso.
Falando agora numa linguagem que a Super Bock entenda: a cerveja está meio morta, não tem gás nenhum..parece que foi tirada à demasiado tempo.
Peço desculpa, mas se calhar não entendi bem a ideia...se alguém percebeu que me faça o favor de a explicar.
Honestly.