In, Revista Dragões
A malta do Porto é mesmo torcida.
Deram-se ao trabalho de criar uma revista para que não se consiga ler, a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e, nada.
Caramba, é que nem o próprio nome da revista escapa.
P.S: David Carson, mete os olhos nisto.
In, Diário de Notícias
Portanto, quer isto dizer que podíamos, de facto, ir ao indiano sextas-feiras à noite.
E Deus sabe o quão raro é encontrar uma boa Tikka Masala por estas bandas.
A mudança é possível, só a coragem para rompermos com as âncoras é que não abunda.
"A vida tem de ser mais que isto", deve ser das frases que mais ecoam na minha cabeça em dias mais ou menos complicados.
Precisamos de referências inspiracionais como esta, a de David Glasheen, para alimentar aquela parte existencialista de nós mesmos.
Alegra-nos, e descansa-nos, saber que é mais possível a ruptura com o que é suposto, porque vemos cada vez mais exemplos de pessoas que atiraram os papéis ao ar..e, confessa lá, que o que te apetecia agora era atirar tudo o que tens à tua frente.
Não sei se está a ser um dia complicado para ti ou não..mas se estiver, vou-te contar uma história.
Acho que estás a precisar de apanhar ar.
David Glasheen, não é um naufrago, embora seja apelidado de Robinson Crusoé.
Na queda da bolsa em 1987, David perdeu toda a sua fortuna e o casamento. Hoje, considera-se a pessoa mais feliz e sortuda do mundo.
Este senhor de sessenta e tal anos, um antigo empresário sediado em Sidney, mudou-se em 1993 para uma ilha deserta, a Restoration Island, na Austrália, exclusivamente acompanhado pelo seu cão Quasi.
Se algum dia tiver que abandonar a ilha David confessa, "I have no idea. I don't think about that sort of stuff. I live on now. Tomorrow I might be dead."
Vive da pesca, da apanha de frutos como cocos e bananas, do cultivo de vegetais bem como da produção da sua própria cerveja!
Desengane-se quem poderá pensar que David vive totalmente isolado da "civilização", graças à energia solar consegue ter acesso à internet, que usa para continuar com os seus investimentos.
O único problema? "It gets lonely out here. My only hope is for a mermaid to turn up on the beach."
In, Caça e Cães de Caça, edição especial Galinhola.
É a descoberta de um novo mundo, para mim.
Não sou nativa, nem tenciono, mas suspeito que é o tipo de revista que, mesmo um caçador confiante, não ande com ela debaixo do braço.
- Vou caçar galinholas.
Não me parece que impressione alguém.
Não é tão viril como a caça de bisontes, embora no churrasco possa saber melhor.
"Saiba mais sobre duas espécies que apaixonam os caçadores"
Não percebo. Não percebo a essência da caça recreativa.
Se apaixonam, porque é que insistem em usa-las para tiro ao alvo ?
Podiam só levá-las a jantar, não fazer delas o jantar.
Aceitem este conselho: Não se fiem em tudo o que leem.
Lá por Santa Comba Dão houve um senhor que levou isto à letra e aquilo não lhe correu muito bem.
In, revista Zen Energy
A Lili Canelas diz, "Estar vivo é o contrário de estar morto" e é idiota.
Esta senhora diz, "Eu queria viver e por isso nunca tive medo de morrer" e é pura metafísica.
Vá se lá perceber.
In, revista Telenovelas
No shit, Sherlock.
Só se o Jaime for cego, ou não tiver metade do cérebro, é que eu consigo perceber o grande enigma da novela.
Quando se pensa que as histórias das novelas não podem estupidificar mais as pessoas, e reciclar actores até à exaustão, eis que a TVI lança uma nova produção.
In, Jornal i
Afinal, o problema do Isaltino foi o ser heterossexual. Bonito.
Uma pessoa nunca está bem.
No fundo, o que as pessoas de Oeiras precisam não é de mais uma rotunda ajardinada, mas de descontos em lobotomias.
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